terça-feira, 26 de abril de 2011

Cancro – um estado de guerra

Combater o cancro assume nos dias de hoje um perfil de guerra, cujo adversário é a célula cancerosa. A linguagem médica, também ela bélica, “combate à doença”, ataques sistémicos, e as próprias técnicas, como cortar, queimar, destruir, bloquear, eliminar constituem o verdadeiro arsenal terapêutico.

Qual o segredo para combater qualquer guerra? Conhecer o adversário, as suas fraquezas, o seu modo de vida, as suas armas...

Conhecer o inimigo

Como um verdadeiro campo de batalha, todo o nosso organismo entra em guerra quando se sente atacado e o mesmo acontece quando as células cancerosas entram em acção.
Possuem características muito próprias que lhes conferem uma capacidade de fazer frente aos mecanismos de defesa criados pelo nosso organismo, ignorando as mensagens para pararem de se desenvolver e para morrerem ao fim de um determinado número de divisões. Para além disso, criam uma inflamação local que invade os territórios adjacentes. Por forma a tornar o seu exército mais forte, munem-se de fontes de alimento: os vasos sanguíneos

Células NK vs células S80

O nosso sistema imunitário tem agentes especiais – as células NK (Natural Killer) que patrulham continuamente o nosso organismo em busca de invasores. Quando detectam células cancerosas (S80) aglomeram-se à sua volta e libertam químicos para conseguir penetrar a sua membrana e depois de ultrapassada esta barreira, atingem o núcleo das S80 para lhes dar uma ordem de “suicídio” que consiste na sua fragmentação. Mais tarde, outras células do nosso sistema imunitário e que acompanham sempre as NK, os macrófagos, digerem estes mesmos fragmentos.

“Cancro, uma ferida que não sara”

O Dr Rudolph Virchow, médico alemão e um dos fundadores da patologia moderna, avançou em 1863 com a hipótese de que o cancro era uma tentativa falhada de reparar uma ferida, algo que na altura não foi levado a sério, tendo mesmo sido ridicularizado.
20 anos mais tarde, o National Câncer Institute publica um relatório realçando a importância da investigação sobre a inflamação e todos os processos que o cancro utiliza para desviar os mecanismos de cicatrização.
Num processo de cicatrização normal, a produção de substâncias químicas inflamatórias pára quando a lesão se encontra reparada. Por outro lado, as nossas células estão programadas para entrarem em apoptose (morte celular) quando recebem um sinal de que já foram criadas células suficientes para formar tecido novo. A célula cancerosa por sua vez ignora a paragem de produção de substâncias químicas inflamatórias e este excesso nos tecidos circundantes bloqueia a apoptose, ficando as células cancerosas protegidas da morte. É a combinação destes dois factores que permite o desenvolvimento gradual do tumor.

Desta forma pode-se concluir que a medição da produção de agentes inflamatórios, pode fornecer uma previsão do estado de desenvolvimento do tumor. Resultados têm demonstrado que pacientes com menor grau de inflamação têm maiores probabilidades de vencer um cancro. Quer isto dizer que pessoas com processos de inflamação crónicos, têm maiores probabilidades de vir a desenvolver esta doença.

As linhas de abastecimento do cancro

À semelhança de um cenário de guerra, o exército carece de linhas de abastecimento. No caso do cancro, as linhas de abastecimento são os vasos sanguíneos. Nos anos 60, um médico alemão Judah Folkman concluiu que os micro tumores não podem evoluir para cancros perigosos sem criarem uma rede de vasos sanguíneos que os abasteça, produzindo para isso uma substancia química chamada de angiogenina. Esta substância obriga os vasos a aproximarem-se dos tumores e a formar novas ramificações – angiogénese.
Daqui é possível concluir que o controlo da angiogénese é um ponto central no tratamento do cancro.
Enquanto não é criado um medicamento realmente eficaz para combater este processo, algumas alternativas naturais podem ser adoptadas e que exercem grande influência na angiogénese, nomeadamente práticas alimentares específicas (recentemente foram descobertos alimentos antiangiogénios naturais tais como cogumelos, alguns chás verdes e especiarias) bem como todas as práticas que contribuam para a redução da inflamação.

Agora que conhecemos melhor a célula cancerosa, haverá alguma correlação entre as alterações alimentares sentidas nas últimas décadas e o aumento do nº de casos de cancro? O ritmo de vida, o stress e todas as alterações ambientais fomentarão processos inflamatórios no nosso organismo? Existirá em nós um cancro adormecido?

Fontes::
-         “Anti cancro – uma nova maneira de viver” - Schreiber, David Servan, Caderno Editora;
-         “El Câncer debe tratar-se de forma holística” - Alberto Marti Bosch , DSalud nº 123:

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CANCRO

Esta palavra tão difícil de pronunciar, entra nas nossas casas sem avisar, instalando-se de uma forma quase promíscua. Somos confrontados com esta realidade diariamente, porque um familiar ou um amigo ou um amigo de amigo teve a infelicidade de ser alvo desta doença considerada já epidémica.

De acordo com algumas investigações, os casos de cancro nos países industrializados têm vindo a alastrar rapidamente desde 1940. O que mudou desde então?


Resultados de investigações
Mapas de distribuição do cancro, resultantes da investigação da epidemiologista francesa Annie Sasco, revelam a frequência dos diferentes cancros e comparam os países mais afectados com os menos afectados. Para o mesmo grupo etário, os cancros da mama, próstata e cólon, têm maior incidência nos Estados Unidos e na Europa do Norte do que na China, no Laos ou na Coreia. Terão os genes asiáticos alguma protecção contra o cancro? Outras investigações revelam que a taxa de cancro nos asiáticos residentes em São Francisco aproxima-se da dos ocidentais, tendo os casos de cancro da mama triplicado na China e Hong-Kong, durante a última década.
Em 2004, a OMS chama a atenção em The Lancelet que o nº de casos de cancro em crianças e adolescentes estão entre os que mais aumentaram desde 1970, não podendo ser o envelhecimento da população uma justificação para esta “epidemia”.
Conclusões

Conclusões recentes, mostram-nos que os factores genéticos contribuem no máximo em 15% das mortes por cancro. Então os 85% dependem de quê?
Ao longo dos últimos 50 anos, 3 factores alteraram significativamente o ambiente em que vivemos:
-        a adição na nossa alimentação de grandes quantidades de açúcar refinado;
-        a alteração dos métodos agrícolas e pecuários e consequentemente, a nossa alimentação;
-        e uma exposição a produtos químicos que não existiam antes de 1940.

No meu próximo artigo, explicar-lhe-ei como estes factores externos têm contribuído para o alastramento do cancro.

Fonte dos dados estatísticos : “Anti cancro – uma nova maneira de viver” - Schreiber, David Servan, Caderno Editora

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Celulite



O que é a celulite?


A celulite como o próprio nome indica, é uma inflamação da célula que ocorre ao nível do tecido subcutâneo, onde a microcirculação se encontra deficiente.
Associado a este facto, os adipócitos (células que armazenam gordura) vão apresentando fibras ao longo do tempo criando uma rede com o tecido mais superficial repuxando-o criando o aspecto de “casca de laranja”.

Como se forma?

São vários os factores que contribuem para a formação e desenvolvimento da celulite, nomeadamente o aumento de peso, retenção de líquidos, alimentação incorrecta, factores hormonais e ingestão de alguns fármacos.

Como tratar?

Combater a celulite é um processo moroso e que carece de alguma disciplina. Existem variadíssimas soluções, mas vou-me focar apenas na fase de preparação, muitas vezes esquecida e tão importante para o sucesso de qualquer tratamento.

Todo o sistema linfático e espaço extracelular, deverão estar livres de toxinas, para poder canalizar correctamente os “resíduos” bem como para receber oxigénio e nutrientes essenciais ao bom funcionamento da célula.

Para isso, faça uma boa desintoxicação através de uma alimentação cuidada, prática de desporto, consumo de água e através de alguns suplementos homeopáticos ou fitoterápicos que a ajudarão neste processo.

Mas lembre-se que não basta fazer isto uma única vez. Se voltar aos seus hábitos antigos o seu organismo volta a acumular toxinas.

E seja paciente...Roma e Pavia não se fizeram num dia ;)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

C.R.A. Contact Reflex Analysis

O C.R.A. Contact Reflex Analysis (nome original americano), designado na Europa por Analise Diferencial, é uma técnica que começou a ser desenvolvida há 50 anos nos Estados Unidos da América, pelo Dr. Versendaal.
Trata-se de uma técnica que congrega outras como a Kinesiologia, Osteopatia, Acupunctura, Reflexologia, Quiroprática e outras designadas como terapias médicas nomeadamente a Neurologia e Gastroenterologia.
Durante 20 anos estes médicos estudaram exaustivamente o corpo humano e utilizando os pontos de acupunctura e as outras técnicas, testaram que quando tocavam em determinado ponto e havia uma perca de energia num músculo (como se testa em kinesiologia, e que significa que existe um bloqueio), correspondia a um determinado número de sintomas e estes por sua vez correspondiam a uma ou mais patologias.
Nesta técnica, trabalha-se através dos impulsos eléctricos de cada indivíduo. Estuda-se o corpo humano de cada paciente desde o Sistema Nervoso, Endócrino, Circulatório e Respiratório, através de uma sequência em que o nosso corpo funciona como se fosse um computador, abrindo pastas à medida que o corpo vai permitindo, até se chegar à verdadeira causa do problema de saúde.
Através da obtenção de alguns parâmetros que nos indicam o estado geral de saúde da pessoa, é possível perceber até que ponto essa pessoa pode melhorar, sendo esta uma das grandes vantagens desta técnica inovadora.
Com esta técnica, é muito mais fácil saber se a pessoa tem um ilíaco posteriorizado ou anteriorizado, sem que seja necessário recorrer a tantos exames de diagnóstico. Pode-se ainda identificar uma gripe antes de aparecerem os sintomas, assim como parasitas, vírus, bactérias, cancro ou problemas de tiróide, ou seja desde os problemas mais simples até os mais complexos, para além dos problemas emocionais associados, em apenas 10 minutos de teste.
Outra das vantagens é testar e quantificar o tratamento no paciente, e como sendo cada pessoa um ser único, individualiza-se o tratamento. Ou seja duas pessoas com uma gripe podem ter de ser sujeitas a tratamentos diferentes, que pode ser a homeopatia, fitoterapia, ortomolecular ou outra, sendo por isso uma técnica complementar a tratamentos alopáticos e naturais.
Está a ser desenvolvido um curso no Porto, mas este só se irá realizar se houverem pessoas suficientes.
É uma oportunidade única, tendo em conta que neste momento só existe uma pessoa na Europa autorizada pela associação norte americana de C.R.A., para leccionar esta técnica.

http://www.crawellness.com/

Informações e inscrições através:
Susana Águas 963358209
terapia.apoioasaude@gmail.com

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Modas & Milagres

Temos uma tendência para acharmos que tudo o que vem de fora é que é bom. Promessas de vida (quase) eterna os “súper” alimentos ganham cada vez mais força no mercado. Têm nomes pomposos, vêm do oriente e estão cheios de promessas.

Mas afinal o que são?

Bagas de goji, sementes de chia, sumo de noni ou sumo de mangostão, são alguns exemplos destes súper alimentos que têm efectivamente propriedade benéficas ao nosso organismo. Mas não existirá cá em Portugal alimentos igualmente benéficos com semelhantes propriedades? O que seria dos nossos avós, quando isto não existia?

A regra aqui é bom senso. Opte por fazer uma alimentação variada, dando preferência ao peixe em detrimento da carne, nomeadamente peixes azuis, excelente fonte de ómega 3.

Consuma a fruta e os legumes da época recorrendo aos mercados municipais ou às frutarias mais típicas. A natureza é sábia e se nos sintonizarmos com ela, já é meio caminho para obtermos os nutrientes essenciais para aquela altura do ano.

Desacredite-se de promessas ou resultados milagrosos. Tudo faz bem quando consumido de uma forma equilibrada. Lembre-se, a saúde começa por si, pelas suas opções de vida, pelas suas escolhas, não há soluções fáceis e rápidas.

...e continue a consumir os súper alimentos, como complemento de uma alimentação saudável!

domingo, 19 de setembro de 2010

Compota sem açúcar

Para os mais preocupados com as calorias mas que não dispensam algo doce...

Existe agora uma nova compota sem açúcar. Muitas das compotas light que vemos no mercado são adoçadas com frutose ou com adoçantes.

As compotas de frutos Meridian são elaboradas com ingredientes naturais e cozinhadas o mínimo de tempo possível de forma a preservar todo o sabor. Sem adição de açúcar, corantes ou conservantes o único açúcar que possuí é de origem da própria fruta e do seu sumo, tornando-se assim menos calórica.

Ideal para diabéticos e para todos os que não dispensam algo doce sem descurar a linha. Para barrar numa tosta ou até mesmo para confeccionar uma bela sobremesa.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vamos sorrir?

Está provado que sorrir faz bem à saúde. Sempre que sorrimos, são produzidas hormonas (endorfina e serotonina) responsáveis pela sensação de prazer e alegria. Quantos de nós sentimos que ficamos mais leves e prontos para enfrentar qualquer problema após uma bela risada?

O sorriso combate a depressão e o stress, diminui a pressão arterial, reforça o sistema imunitário e ainda exercita vários músculos do seu corpo.

Cultivar o bom humor deve ser uma filosofia de vida para todos. Procure fazer coisas que gosta, coisas que lhe dão prazer e que signifiquem mimar-se. Sair com os amigos, ir ao cinema ou ao teatro, fazer aquele curso de pintura, dançar ou estar simplesmente a contemplar a natureza.

Faça-o por si, faça-o pelos outros..não há nada mais gratificante que fazer sorrir alguém!